Sorria com conforto e segurança
Implantes Dentários
Há muitas dúvidas sobre o procedimento de implante dentário. Por isso preparamos um guia completo para você conhecer e entender sobre todos os detalhes desse procedimento que faz milhares de pessoas sorrirem com conforto e segurança.
Implante osseointegrado pode ser definido como um sistema de parafusos ou cilindros de titânio, os quais são cirurgicamente colocados no tecido ósseo para desempenhar o papel de raízes dos dentes perdidos. Após um período de formação óssea ao seu redor (OSSEOINTEGRAÇÃO) o implante servira de suporte para instalarmos sobre ele algum tipo de prótese, devolvendo, assim, estética e função as condições bucais do paciente. O titânio usado e um metal bioinerte e por ser biocompátivel não provoca nenhuma reação indesejável no organismo.
O termo rejeição e empregado somente quando o organismo rejeita tecidos oriundos de outro ser vivos. No caso de implante, devido ao mesmo não ser um tecido vivo, não se deve falar em rejeição. O que ocorre é a uma falta de união entre o osso e o implante (FALTA OU PERDA DA OSSEOINTEGRAÇÃO) e neste caso o implante perde a ancoragem óssea e necessita ser removido, o que e feito com facilidade. Mesmo nestes casos, após a remoção, em geral é possível se reimplantar nesta área.
Os implantes podem ser colocados onde há falta de dente ou dentes, devido a agenesia (não formação de dente) ou então quando os mesmos foram perdidos pelos mais variados motivos. Para sua indicação deve haver basicamente:
– Condição satisfatória de saúde bucal e geral do paciente;
– Espaços interoclusais adequados para sua colocação, nos casos de pacientes parcialmente dentados;
– Compromisso do paciente com os cuidados bucais de higiene em relação a prótese sobre implante;
– Quantidade suficiente e qualidade satisfatória do tecido Ósseo nas áreas a serem implantadas.
Algumas vezes, pode haver uma quantidade inadequada de osso nestas áreas. Nestes casos, esta situação pode ser corrigida com enxertos ósseos sobre ou lateralmente ao rebordo desdentado.
Na maioria das vezes estas áreas estão próximas a estruturas anatômicas importantes as quais originalmente não são passiveis de receberem implantes. Como por exemplo, destas estruturas podemos citar os seios maxilares e o canal mandibular. Mesmo nestes casos, existem técnicas cirúrgicas desenvolvidas especificamente para condicionarem estas estruturas a receberem implantes.
O seio maxilar, em parte, pode receber enxerto ósseo de preferência removido de outras áreas do paciente a qual após maturação, dará ancoragem a implantes nesta região. Esta técnica é conhecida mundialmente como SINUS LIFT.
O canal mandibular também, pode ser utilizado com local de ancoragem de implante através de técnica cirúrgica conhecida como REPOSICIONAMENTO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR. Nesta técnica especifica pode trazer como consequência uma falta de sensibilidade na face lateral e lábio inferior, as vezes de forma definitiva.
É limitante para crianças e adolescentes, pois para receber implantes necessário ter completado o crescimento esquelético, o qual ocorre por volta dos 18 aos 21 anos. Para os adultos a idade, isoladamente, não interfere na indicação.
Os implantes já com as próteses em função adequada podem perder, após o 1° ano, no mínimo 0,2 mm de suporte Ósseo ao ano. Como seus comprimentos variam de 7 a 20 mm, esta pequena perda permiti um longo tempo de use aos mesmos. Estudos estatísticos publicados para 5 anos de sucesso apresentam os seguintes resultados para implantes colocados: em mandíbulas desdentadas (acima de 95% de sucesso), em mandíbulas parcialmente desdentadas (cerca de 85% de sucesso). Como informação, a sobrevida dos implantes osseointegrados mais antigos, colocados pela equipe do Doutor Branemark, na Suécia, já tem mais de 30 anos e suportam adequadamente, ainda, as próteses de seus pacientes.
Inicialmente realiza-se em exame clinico detalhado das condições bucais do candidato a receber implantes, ocasião na qual responderá um questionário medico sobre sua saúde geral. Se aprovado nesta avaliação inicial requisitam-se exames radiográficos e de sangue para sua avaliação final. Em determinados casos, além desses exames poderão ser necessários encaminhamentos médicos e exames radiográficos mais complexos como, por exemplo, tomografias, para uma melhor avaliação da disponibilidade óssea da área a ser operada.
O ato cirúrgico é realizado por uma equipe de cirurgiões dentistas, que tem a responsabilidade pelo procedimento cirúrgico de colocação dos implantes. Os riscos de uma cirurgia de implantes são, de certa forma, os mesmos de outras cirurgias bucais acrescidos de uma probabilidade maior de ocorrer parestesias temporárias (falta de sensibilidade) principalmente na região dos lábios inferiores e mesmo parestesias definitivas. Sendo assim, o questionário com informações médicas e dentais, os exames pedidos e o planejamento feito, várias sessões antes do procedimento cirúrgico, vêm procurar minimizar os riscos existentes.
O tratamento consiste de duas fases distintas: uma cirúrgica e uma protética separadas por um período de 2 a 6 meses caso o implante seja na mandíbula ou na maxila. Na primeira fase são colocados os implantes de titânio no interior do tecido ósseo, através de uma cirurgia realizada no consultório odontológico e com anestesia local. Após um período de osseointegração de 3 a 6 meses, de acordo com a qualidade do osso, uma pequena cirurgia a feita para expor a cabeça do implante aos procedimentos protéticos. Nessa hora inicia-se a fase protética com a colocação de um cilindro de titânio que adequara a cicatrização da gengiva a futura prótese. Esta prótese depende do número, comprimento, diâmetro e disposição dos implantes poderá ser: COROA UNITÁRIA, PRÓTESE PARCIAL FIXA, PRÓTESE PARCIAL FIXA E REMOVÍVEL OU SOBREDENTADURA.
1°) A biocompatibilidade dos implantes e a qualidade dos componentes protéticos utilizados. O titânio, como material do implante, quando puro, é biocompátivel e assim o tecido Ósseo aceita sua presença e regenera-se em intimo contato com ele. Os sistemas usados principalmente nos Estados Unidos e Europa e só utilizam titânio puro na confecção de seus implantes. Todo tem a aprovação dos Órgãos fiscalizados de seu país de origem e são exportados para o mundo todo onde são utilizados em larga escala pelos cirurgiões-dentistas.
2°). Técnica cirúrgica e protética correta. Essas técnicas, em sua maioria, foram desenvolvidas pelo professor sueco, Dr. Per Ingvar Branemark, considerado o criador da “osseointegração” dentro da lmplantologia moderna.
3°) Quantidade e qualidade óssea adequadas nas áreas desdentadas assim como saúde geral satisfatória da paciente para se submeter a esses procedimentos cirúrgico.
4°) Planejamento e execução corretos das próteses assim como retornos programados para exame da adaptação e funcionalidade da prótese (checar oclusão).
5°) Controle rigoroso de higiene bucal e manutenção periódica com visitas regulares ao dentista para controle de placa bacteriana e escovação.
A prótese total convencional (dentadura) é apoiada sobre o rebordo desdentado nas dentaduras inferiores e rebordo desdentado e palato nas dentaduras superiores.
Para que essas próteses tenham estabilidade é importante que os rebordos desdentados sejam largos e altos, pois a fixação dessas próteses se dá pelo contato das mesmas com o rebordo, formando um vácuo proporcionado por uma fina película de saliva.
Já nas sobredentaduras, apesar de serem também apoiadas em rebordos desdentados, não necessitam necessariamente de rebordos altos e largos para estabilizarem-se porque essa estabilidade é dada pelos implantes através de encaixes.
Assim a remoção dessas próteses pelos pacientes é feita até mesmo com certo esforço para desencaixa-la dos implantes. E possível confeccionar-se uma sobredentadura inferior até com 2 implantes e uma superior com pelo menos 4 implantes.
Apesar da opção pela sobredentadura ser mais econômica que a opção por uma prótese fixa, esse aspecto financeiro, em geral, não é determinante na escolha desse tratamento protético.
Situação como perdas precoces dos dentes, com suas consequentes reabsorções Óssea, inevitavelmente alteram o apoio que essas estruturas proporcionam aos tablas e tecidos moles peri-orais.
Dessa forma, muitas vezes, apesar de existir número suficiente de implantes na mandíbula ou maxila, para se fazer uma prótese fixa, faz-se a opção por uma sobredentadura para que o contorno anatômico dessa prótese de melhor sustentação aos lábios da face, próprio dos pacientes desdentados. Nesses casos específicos, as sobredentaduras maxilares podem, ainda, não ter recobrimento do palato “céu da boca” o que, em geral, é desejo de todo paciente usuário de prótese totais superiores.
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Drª Adriana freire
- Formada pela UNICOR - 2002
- Pós Graduação Implantodontia
- Pós Graduação Ortodontia
- Pós Graduação Prótese Dentária
- Ênfase em Estética
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